segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Um Poema de Amor

Se o sol pudesse ver a beleza do teu olhar

desceria a terra para te contemplar.

Se as estrelas conseguissem enxergar a pureza em teu sorriso,

se dobrariam a te coroar.

És a mais pura rosa que há no jardim, a doce menina

que desejei amar no momento que meus olhos lacrimejaram ao te avistar.

És a mulher com quem desejei casar.

Queria o teu amor mais que a água que alimenta a flor. Queria teu perdão mais

que o sangue que é bombeado por meu coração.

Queria uma chance para contigo ficar e sem receio te imortalizar.

O sol e as estrelas não descrevem um terço da beleza que há em ti e como um tolo a perdi.

Se o sentimento acabou peço a ti ó meu anjo que me lances as migalhas do que

restou, pois não posso viver sem teu amor.

Te faria minha musa imortal, lutaria por tua beleza e venceria o mal.

Faria tudo pra te agradar ainda que desejasse meu coração magoar.

Ó bela e linda menina és a essência da minha

melancólica poesia, és a luz que me ilumina, és a única menina.

Poesia, poesia. És tu ó perfeita donzela a mais bela rima. Como posso viver sem teu amor?

Voltaria no tempo, brigaria com Deus, mataria o dragão

tudo para ter teu coração.

Te amo e grito forte para o mundo escutar. Ainda que digam

que sou um doído, um tolo alguém que não merece teu amor. Eu diria bem alto:

sou o poeta que a ama como quem nunca amou, sou a estrela errante que se desviou,

sou a nau a deriva porquê meu farol, teu sorriso, para mim se apagou.

Da-me o que resta. E se não resta, da-me por piedade. Ó verso criado por Deus

que me achou indigno, mal, perdido pecador. Por isso me tirou tamanha flor.

O meu consolo, a poesia que emana do meu interior, trazem sempre a

memória a doce lembrança do rosto belo que tens.

Cada batida o coração aperta de aflição. Como te comparar a um dia

De primavera? Sois mais adorável e mais bela.

A beleza dos bosques o perfume da flor nada consola minha dor,

por perder minha menina. Em maio os ventos ternos os botões separam, mas

sempre renascem a cada primavera e dançam juntos sacudidos pelo

vento os dois amantes separados pelo tempo.

Perdoe-me querida por te amar ainda.

Menina tu és e sempre serás a minha vida.

Guilherme Costa

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